INDIG(–)NAÇÃO (Por Vladimir Belmino, sobre as malas de Gedel Vieira Lima)

“A nossa indignação
É uma mosca sem asas
Não ultrapassa as janelas
De nossas casas…”
Indignação – Skank

Indignação é um substantivo feminino na língua portuguesa relativo a ação ou efeito de se indignar, ou seja, sentir raiva, desprezo e frustação por algo considerado ofensivo, injusto ou incorreto. Aceita gradações no sentir e

 no expressar, podendo variar da simples manifestação corporal até ataque de fúria, conforme seja o sentir do fato considerado indigno.

Ao se juntar TODA a definição do termo indignação dá para começar a entender o que nos assombra com a imagem de malas e caixas abarrotadas de dinheiro. E isso é só a imagem, sem a história por trás da foto.

É difícil a mente humana realizar o horripilante enredo que leva à existência de malas e caixas cheias de dinheiro VIVO. Ali tinha o valor equivalente a uma Mega-Sena acumulada; valor maior que o orçamento de 2 (dois) anos do Município de Ferreira Gomes-AP (2017 = 25MI, previsão para 2018: 21MI), como a maioria dos pequenos municípios da Bahia, e do Brasil.

Destaque-se que os 51MI estavam em espécie e num único lugar! Aquele DINHEIRÃO todo era de uma só pessoa, em um só lugar, em papel … “escondido” porque não há como justifica-lo. E mais, o dono dele deve ter – e tem – muito mais em contas correntes no Brasil e no exterior, além de muitos bens e propriedades.

Vamos as perguntas retóricas, são somente retóricas, para pensarmos e nos INDIGNARMOS de verdade:

Quem elege o sujeito que ROUBA 51 milhões? Somos governados por imbecis? Só nosso imbecil não é imbecil? Qual nosso imbecil favorito? Vamos ter que controlar o voto o povo, o nosso voto? Que tipo de imbecil eu sou? Como se sente uma pessoa que perdeu 51 milhões de reais que não eram seus? De fato, eu perdi 51 milhões de reais, fui roubado!

O indivíduo que tem em sua projeção metafísica o histórico de roubo de 51MI de reais do povo tem um karma muito grande a processar; se crente e temente a Deus, vai sofrer muito. Se não crê em nada disso, sendo ateu e nada esotérico, sendo apenas humano e material, certamente nunca pensou no próximo ou teve compaixão, o que devia ser proibido na política.

*Vladimir Belmino de Almeida, membro fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, membro da Academia Amapaense Maçônica de Letras e da Academia Amapaense de Letras Jurídica. 

 

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