IX Aldeia Sesc Povos da Floresta encerra amanhã com show musical, teatro e danças de salão e urbana


Amanhã, 30, encerra-se mais uma edição da Aldeia de Artes Sesc Povos da Floresta. Durante toda esta semana a cidade de Macapá foi movida pela arte, em suas mais distintas linguagens. Quarenta produções culturais foram apresentadas a um público que compareceu em peso nos espaços das apresentações: no Sesc Araxá, no Sesc Centros, nas escolas. Nesta sexta-feira, o ciclo será fechado com chave de ouro, com o show musical Festa Tucujú, da família Bastos, teatro infantil, dança de salão e dança de rua. Confira:
DIA 30.05.14
15h – Teatro Infantil “O menino catador de histórias”
Local: Salão de  Eventos do Sesc Araxá
Grupo Teatral Sala Verde/PB
Duração 40 min.
O personagem narra cenas de alguns contos que fazem parte da cultura oral do Brasil, como o Casamento do Sol e da Lua, A Fábula do Jabuti, O Imperador da China e O Pescador e a Sereia. Fazendo uso de algumas técnicas do teatro de formas animadas, dando forma e vida a outros personagens a partir da manipulação de objetos.
22 h – Show Festa Tucujú, com Paulinho, Oneide e Patrícia Bastos
Local: Sesc Centro
Festa Tucujú reúne os cantores e compositores Paulinho, Oneide e Patricia Bastos, ambos com suas carreiras consolidadas através de seus trabalhos fonográficos e de suas estradas.

Oneide Bastos é cantora, compositora, atriz atuante, tendo sua carreira musical iniciada  em 1977 no grupo “Seono” . Ela tem marcado presença nos festivais da canção (local e nacional) como intérprete compositora. Seu último trabalho foi “Quando Bate o Tambor…” com um vasto repertório de músicas de compositores como Leci Brandão, Val Milhomem, Joãozinho Gomes, entre outros.

Patrícia Bastos é amapaense, e considerada pela crítica nacional uma das mais belas vozes do Brasil. Foi premiada com o projeto TIM da Música Popular Brasileira, projeto Pixinguinha com o CD Eu sou caboca, e em 2014 o seu mais novo trabalho, Zulusa, foi vencedor na categoria regional, como melhor álbum e melhor cantora.
Paulo Bastos é cantor, compositor, arranjador, produtor e instrumentista, com formação na música popular e erudita. É um dos mais requisitados no Estado.
20h – Meu Brasil que danço
Local: Shopping Amapá Garden
Dança de Salão Passo a Passo
Duração 30 min.

Esse espetáculo vem com o intuito de levar ao publico um pouco da diversidade cultural existente em nosso país. Através da dança, em especial a dança de salão, os dançarinos fazem um apanhado de alguns ritmos característicos do Brasil e alguns que não foram criados dentro país, mas através dos tempos acabaram se enraizando dentro das aulas de dança de salão. Samba de gafieira, brega, carimbó, forró, salsa, bolero, tango, entre outros, são alguns ritmos explorados no espetáculo.
20h – Plagium
Local: Casa do Artesão
Cia. Dança Urbana
Campo Grande/MS
Duração 40 min.
O espetáculo Plagium (2009) emerge de uma denúncia e de uma reação. É difícil encontrar uma definição exata do que se configura como plágio, cópia e do que é original em um momento de hipercompartilhamento nas redes sociais: imagens, frases, informações, obras de arte. Os integrantes entram em contato com informações diversas a todo momento e, antes que se perceba, passam a fazer parte das coleções individuais (KATZ & GREINER, 2005). Quase tudo é compartilhado, reproduzido e, esse jeito de agir, passa a ser um hábito de conhecer, comunicar e, portanto, de criar.
Plagium compõe algo singular por meio de apropriações de espetáculos que já existem, além de conter reações a toda essa reviravolta que a denúncia anônima ocasionou. Há cenas apropriadas da Ginga Cia. de Dança (MS), Bruno Beltrão (RJ), Membros (RJ), Quasar (GO), Cena 11 (SC) e até da Companhia Rosas (Bélgica). É essa a discussão que Plagium levanta: a do que é singular (e aqui já não cabe mais perguntar-se sobre originalidade) quando o que se quer é evidenciar o que há de comum com outras obras?

Rita Torrinha

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *