Por Eliazar Bezerra, jornalista colaborador
O ser humano sempre esteve ligado ao meio ambiente.Ele não percebe ou finge não perceber que as mudanças ruins por ele provocadas, na Mãe Natureza, só diminuem a porcentagem de recursos naturais do qual é dependente. Movimentos ecológicos perdem terreno no campo de lutas. Em contrapartida, grandes parcerias entre determinadas empresas avançam na execução de grandes projetos,com danos visíveis ao meio ambiente. A estratégia de marketing pesado desses grupos pode ser notada nos meios de comunicação. Não deixa de ser uma boa estratégia parta fortalecimento da imagem, de uma marca ou de um grupo empresarial.Assim conseguem camuflar situações somente sentidas por comunidades agrícolas ou ribeirinhas.
Com o dito ”ambientalismo empresarial” implantado nas grandes indústrias,os cap`s empresariais induzem empresários a fazer de tudo para anunciar, conspirar e financiar segmentos poderosos de nossa sociedade. É assim que conseguem objetivos nada saudáveis. Percebam que bandeiras levantadas por algumas ONGs são logo enfraquecidas.
Notem o seguinte:
Suas atividades dependem de alguns fatores externos, entre eles, as morosas decisões de órgãos governamentais.
Nos países desenvolvidos foi com o avanço da livre expressão e da organização social que esses problemas passaram a ser dimensionados. O profissional de jornalismo ambiental luta em pequenos espaços de mídia para divulgação de seu material, mesmo sendo abafado por grandes grupos de comunicação.Vejam: algumas empresas de comunicação fazem de tudo para ignorar a questão ambiental.
À medida que a legislação pune atividades poluidoras em países europeus a tendência é o deslocamento de atividade dessas indústrias para países menos desenvolvidos, onde a sociedade ainda não criou meios para controlá-la. É importante frisar que a responsabilidade do profissional de comunicação com o meio ambiente deixou de ter dimensões locais para se tornar um problema global.Muita das vezes o jornalista especializado é tachado de ecochato. Isso sensivelmente diminui a credibilidade desse profissional, principalmente quando ocorre discussões aprofundadas ou denúncias contra empresas responsáveis por crimes ambientais.
Nesse processo de luta, cresce cada vez mais o número de ambientalistas e ecologistas.Eles são adeptos da discussão em prol da preservação do meio ambiente. Entender para preservar é um chavão antigo, muito usado pela maioria da população.Pode dar certo se persistirem as campanhas, os congressos nacionais e internacionais, seminários públicos e atividades em geral. Disseminar projetos de educação ambiental, voltados para as escolas e comunidades, principalmente as mais carentes, para que essa cultura seja transmitida como conhecimento estratégico, é fundamental e também é um desafio coletivo, de todos nós.
Devemos ter consciência de que todos nós dependemos dos recursos naturais no que tange assegurar o mínimo existencial ecológico. Não precisamos sacrificar e ultrapassar os limites do planeta e esgotar seus recursos naturais para tomarmos consciência da importância da conservação ambiental.
Acelerar ou retardar o nosso futuro, eis a questão!
Temos todas as condições para reverter diversas situações com segurança, conhecimento e experiência.Basta boa vontade nacional e mundial em evoluir, servir e principalmente cuidar da Mãe Natureza.Executar pequenos e naturais gestos, tais como evitar o desperdício de água, realizar a triagem do lixo, orientar pessoas a não causar danos e poluição ao meio ambiente, entre outros, já é um bom passo.Devemos também acompanhar determinados serviços ligados ao meio ambiente, que são de inteira responsabilidade do poder público. Eles são executados graças a receitas geradas pelos impostos pagos por nós,cidadãos.E, diga-se de passagem, não é nem um pouco barato!
Portanto, o profissional do jornalismo ambiental tem a função de informar e de trabalhar com ética e dinamismo, disseminando a verdade, qualquer que seja o ambiente.