Jovem amapaense desenvolve jogos virtuais e conquista o mundo

Leonardo Rocha Couto

O amapaense Leonardo Rocha Couto, de 25 anos, é a mais nova sensação dos amantes de jogos virtuais. Criação dele, e há bem pouco tempo hospedado na maior plataforma de jogos para computador do planeta, com sede nos Estados Unidos (EUA), o jogo chamado Rounders (Arena) ganhou o mundo. Nascido em Macapá (AP), o jovem mora e estuda em Belém (PA), onde faz o 7º dos oito semestres do curso de Ciência da Computação na Universidade da Amazônia (Unama).

Leonardo explicou que o Rounders, lançado em 27 de setembro de 2018 na plataforma Steam, da empresa americana Valve, foi desenvolvido pela Machinus Studio (Leonardo Couto) durante dois anos, aproveitando suas folgas da faculdade. “Cheguei a trabalhar no setor de TI (Tecnologia da Informação) durante um ano e três meses pela Susipe (PA), já extinta, mas depois passei a trabalhar em casa mesmo, inclusive como desenvolvedor de jogos pela antiga Microcamp, de Belém”.

Leonardo afirmou que já está trabalhando em outros projetos, já estando com o seu segundo jogo em fase de formatação para lançar brevemente. “Produzo os jogos desde a parte artística até a programação de fato, e as vezes quando preciso de algo mais especifico procuro pessoas online que possam ajudar a contribuir nos jogos”, revela, acrescendo que o Rounders, que pode ser acessado pela plataforma https://store.steampowered.com/app/819730/Rounders_Arena/ foi desenvolvido usando o motor gráfico Unity, um dos motores mais usados pelos desenvolvedores no mundo.

Ele ressaltou que desenvolvi esse jogo durante o tempo livre que teve ao longo de dois anos, destacando que se trata de um jogo de plataforma para computador 2D com gráficos estilo retrô, com multiplayer local para até quatro jogadores. “O objetivo do jogo é simples, você tem 100 fases para serem concluídas, e cada fase apresenta diferentes obstáculos para serem ultrapassados; toda fase tem uma porta; o objetivo do jogador é alcançar essa porta e ao chegar na porta você avança para o próximo nível”, ensina.

Novos projetos

Segundo Leonardo, foram muitas as dificuldades encontradas não apenas para o desenvolvimento do projeto, como também para a sua publicação: “Após o trabalho concluído eu tive que pagar uma taxa de 100 dólares e depois foi preciso digitalizar e mandar passaportes, identidade e CNH à empresa Valve para poder ser avaliado, até que foi aprovado; após esse processo eu passei a ter todo o tempo livre para montar a minha própria ‘vitrine’ virtual, enviando-a depois para aprovação da empresa, culminando com a validação e consequente publicação no dia 27 de Setembro de 2018”.

Perguntando sobre o que pretende fazer no futuro, Leonardo Couto não hesitou: “O meu mundo é a informática, sobretudo a criação, e para isso estou me dedicando inteiramente aos estudos e à produção; inclusive estou trabalhando em outro jogo, ainda mais sofisticado e com mais recursos, que pretendo lançar ainda neste ano ou, no mais tardar, no início de 2020”, previu.

Fonte: Diário do Amapá

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