Justiça do Amapá realiza curso de mediação escolar no município de Oiapoque

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A Justiça do Amapá promoveu no município de Oiapoque, na Escola Estadual Joaquim Nabuco e no campus binacional da UNIFAP, o curso de mediação escolar, que teve duração de uma semana. O workshop foi ministrado pela Juíza Joenilda Lenzi e pelo servidor Mário Mendonça.

A capacitação objetiva formar mediadores para intermediar a solução de conflitos que ocorrem no âmbito escolar. Com carga horária de 40 horas, divididas em aulas teóricas e práticas, alunos e corpo técnico são preparados para que sejam agentes do processo de transformação, tornando-se hábeis na resolução de conflitos.

A juíza de direito e Coordenadora da Central de Conciliação da Comarca de Macapá, Joenilda Lenzi, ressaltou a importância de levar o curso de mediação escolar para o município de Oiapoque.

“Viemos formar duas turmas para mediação escolar, preparando a escola Joaquim Nabuco e o campus binacional da UNIFAP com objetivo de capacitar professores, diretores e alunos para trabalhar e desenvolver o programa no município.”

Segundo o servidor Mário Mendonça, o curso é o passo decisivo para a concretização do programa. “Esta capacitação vem possibilitar a instalação de um Núcleo de Mediação de Conflitos no âmbito da escola, formando pessoas habilitadas em pacificação com fortes chances de mudar a realidade do ambiente e muito contribuir para consolidar no jovem os parâmetros da responsabilidade, do respeito, da civilidade, da disciplina, da confiança e da cooperação”, afirma.

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A diretora adjunta da escola Joaquim Nabuco, Nelma dos Santos de Jesus Silva, falou sobre sua nova visão após participar da formação. “Ao fazer esse treinamento para mediadores de conflitos, pude perceber o quanto ele é descortinador, pois traz um diferencial muito grande ao ensinar técnicas de resolução pacífica dos problemas que todos nós vivenciamos no dia a dia, contribuindo para um ambiente muito melhor das escolas”.

O capitão Vinícius, comandante da polícia militar de Oiapoque, destacou ser fundamental participar do curso e ressaltou que pretende buscar cooperação com a Justiça do Amapá para implantar um núcleo de conciliação no comando da PM do município.

“É estimulante participar de um momento como esse de valorização da conciliação, prática tão fundamental para bem solucionar os problemas. Nós como policiais militares valorizamos a conciliação por ser uma ferramenta civilizada de trabalhar situações de conflitos e por termos a necessidade de interagir com esse tipo de conhecimento. Então, para preservação e segurança da comunidade, pretendemos buscar parceria com a Justiça do Amapá para que seja implantado no quartel da PM um núcleo de mediação de conflitos”.

Assessoria de Comunicação Social do Tribunal de Justiça do Amapá

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