Macapá Cinderela – Poema de Aracy Miranda de Mont’Alverne declamado por Antônio Abujamra

Macapá Cinderela – Poema de Aracy Miranda de Mont’Alverne declamado por Antônio Abujamra

Nesta singela narração,
Fiz um poema de uma história,
Fazendo a comparação
De uma cidade humilde
Do interior do Brasil
Como uma pobre menina
Que de repente tornou-se
Muito famosa e gentil!

Macapá já foi outrora
Uma menina do mato…
Tão pequena, tão franzina,
Doentia, retraída,
E que vivia esquecida…
Muito pálida e quieta,
Era quase analfabeta…

Mas um dia apareceu
Na linha do seu destino
Um homem forte e bondoso
Que a protegeu e ajudou.
Trabalhador, caridoso,
A menina transformou.
Não sei se alguém o conhece,
Mesmo de nome aqui,
Esse de quem vos falo,
É o Coronel Janary!

Hoje a menina está moça
E ainda está crescendo,
Já é por todos notada,
Está se desenvolvendo,
E quando ouve dizer
Com toda admiração,
Que é São Paulo ou Brasília,
Do Brasil Coração
Ela toda ufana diz: –
“Eu também sou importante,
Sou a cabeça do país!”

Vive feliz, tem de tudo,
Cresceu muito, ficou forte,
É a CINDERELA DO NORTE!
Tem saúde, tem escolas
Para se aperfeiçoar,
Tem ouro e joias bonitas…
Até não usa mais chita!
Vem gente lá de outras terras
Aos grupos, lhe visitar,
É gentil, não é orgulhosa,
A todos sabe tratar
E na terra onde vive
Sob o sol do Equador,
Não teme o frio intenso
E nem morre de calor!

É morena, é tão formosa,
Educou-se, está famosa,
É das dez mais elegantes
Do lindo Brasil gigante…
É tão bonita e gentil!…
E querem saber de uma?
– Macapá está pensando
Que já vai se preparando
Para ser MISS… BRASIL!

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