Magistrados e servidores do Judiciário se preparam para a 2ª caminhada da conciliação

O Judiciário Amapaense realiza neste sábado (22 de Novembro), às 8h00, mais uma Caminhada Educativa da Conciliação com o objetivo de preparar a população para a IX Semana Nacional da Conciliação.
 
A Praça Veiga Cabral mais uma vez foi escolhida para ser o ponto de encontro do evento que envolve a participação de magistrados, servidores da Justiça e voluntários. O evento é promovido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais na Resolução de Conflitos, que é coordenado pela Desembargadora Sueli Pini. Ela ressalta que a primeira caminhada foi além das suas expectativas e nesta segunda a meta é atingir o dobro de pessoas.
 
Durante o evento serão entregues materiais da Semana da Conciliação, mudas de plantas e sementes. Acadêmicos do curso de direito, de qualquer instituição de ensino superior, que participarem da ação receberão certificado.
O ano de 2014 tem sido marcado pela grande adesão da chamada cultura da conciliação. Isso se deve ao fato do Judiciário ter ido além das recomendações do CNJ, que diz aos Tribunais que seja realizada uma semana nacional de conciliação. No Amapá, este projeto está presente em todos os meses do ano, através das semanas estaduais”, destacou a Desembargadora.
 
A magistrada contabiliza que até agora foram realizados mais de 4 mil acordos, em uma cifra de aproximadamente 30 milhões de reais envolvidos. Uma grande conquista para o povo amapaense e o Judiciário, que tem sua demanda reduzida e assim consegue avançar na solução dos processos que estão em fase de tramitação na Justiça.
 
A conciliação é uma forma de encontrar soluções amigáveis, onde ninguém ganha e nem perde, fazendo com que o conflito seja sanado sem a necessidade de uma intervenção da Justiça e sem gerar transtorno para ambas as partes, visto que muitas pessoas desenvolvem até cardiopatias ao longo do processo. 

A prática conciliatória contribui com o reconhecimento da Justiça amapaense como a mais eficiente do Brasil. No entanto, o principal motivo dessa conquista, é o fato do Amapá ter um Judiciário de responsabilidade.
 
A conciliação já é uma realidade no Judiciário brasileiro. Nela não há perdedores, todos ganham. Ganham as partes que podem resolver seus problemas com mais rapidez e, ganha o Estado, que ao evitar a judicialização, pode cuidar de problemas mais importantes para a comunidade”, finalizou o Presidente do TJAP, Desembargador Luiz Carlos.
 
Texto: Lázaro Gaya
Fotos: Adson Rodrigues
Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Amapá

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