Malandro é malandro e mané é mané… – Crônica de Elton Tavares (com ilustração de Ronaldo Rony)

Crônica de Elton Tavares

Tem nego que é leso por natureza. Peseta mesmo, sem muito uso de massa cinzenta. Destes, não sinto na da além de pena. Há outros, que sabem como fazer e o que fazer, mas preferem ser meros repetidores de palavras de terceiros. São verdadeiros papagaios de pirata. Vadiagem ou mau-caratismo, não sei, mas é um tal de copia tudo no Ctlrl C + Ctlrl V.

Quando usava frases, expressões ou trechos de colegas, avisava (brincando): “fulano (a), vou te plagiar um tantinho, pois não tenho como mudar muita coisa”. Outra maneira é assinar: Beltrano de tal, com ajuda do Cicrano de tal.

Acho normal, mas ser plagiado sistematicamente dá um ó-d-i-o!

Ultimamente, vejo cópias de escritos meus, refeitos e muito pouco alterados. Às vezes, o tema é o mesmo, noutras, não (escrevi sobre tanta coisa num certo período aí…). Só que a estrutura, desenvolvimento e finalização do release é o mesminho.

É preguiça?

Só pode.

Nunca vi ninguém regredir, desaprender ou algo assim.

O mais engraçado é que o texto chega ao meu e-mail, como a maior novidade redigida. Ainda bem que o figura não é meu amigo, senão deixaria passar na boa (meus brothers sabem disso).

Nunca fui e nunca serei só mais um. E não é por causa de seriedade no trampo ou competência e sim pela amizade que conquisto por onde passo (quem trabalhou comigo sabe que é verdade).

Mas a “chupação” de conteúdo sem o devido crédito (eu credito texto e fotos de todo mundo. Isso é respeito com o trabalho alheio) é uma assinatura triste de incapacidade profissional e intelectual.

Fica aqui o registro da indignação com uns três ou quatro aí. Publiquei este texto pela primeira vez em 2014, por conta do roubo de material intelectual. Quem plagiava naquela época era o Gollum (pessoal sabe quem é e nunca mais soube desse ser infitético), mas há alguns anos, a prática voltou com tudo. Se liguem.

Como já disse o Bezerra: “malandro é malandro e mané é mané”.

O plágio é o aplauso entusiasmado do incompetente” – Fernando Brandi.

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