Meus parabéns, Edmar. Feliz aniversário, Zeca!

Quando eu era um moleque prego, fui “estudar” no Colégio Amapaense e lá conheci peças raras que me ajudaram a me tornar o cara safo (e modesto) que sou hoje em dia. A maioria deles são meus amigos até hoje. Muitos desses figuras são verdadeiros irmãos de vida. É o caso do Edmar Campos Santos, que gira a roda da vida, nesta quarta-feira de cinzas (26).

Com o Zeca. A gente aprontou muito nessa vida.

O pai da Duda, marido da Eva, servidor público, administrador socioambiental, colaborador da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, filho caçula da dona Osvaldina, corredor de rua e meu irmão de coração, Edmar Campos Santos, o popular “Zeca”.

Eu e Edmar – 2016

Sempre digo que eu e ele já passamos por muita coisa juntos. Sim, a gente aprontou muito nesta vida. Nos conhecemos no Colégio Amapaense, em 1990. Mas nos tornamos parceiros mesmo em 1994.

Antigamente, o Zeca era doido, brigão, genioso, mas de bom caráter e sabido. Ele parecia sacar de tudo um pouco. Edmar já era politizado pra idade e me abriu os olhos para muita coisa. Edmar também foi um dos amigos que me deu apoio na época da morte de meu pai, em 1998. Sou muito grato por isso.

Edmar correndo; com a Duda e com Eva e filhota.

Eu e Zeca “gazetávamos” aula e íamos beber no Xodó. Escutávamos todas as histórias que Albino contava, ouvíamos suas músicas antigas, ríamos quando ele cortejava as garotas e fingíamos surpresa a cada vez que ele nos mostrava seu diploma em “couro de carneiro”. Nós adorávamos aquele saudoso coroa. Ele era divertido.

Com o Edmar, comemorei títulos do Flamengo (assistindo juntos, nunca perdemos uma final); dei porrada em babacas; curtimos carnavais e festas de Rock e Samba. Já bebemos mais cervejas juntos do que posso contabilizar, já tivemos um bar, já saímos no braço, já discutimos muito e, em várias situações complicadas, nos apoiamos. Nunca enfrentei tantos perigos com outro figura quanto com ele.

Edmar precisou se reinventar e hoje em dia vive feliz com sua linda família. Ontem (25), tive o prazer de revê-lo, na casa da minha avó Peró. Ele, sua esposa e filha viram A Banda passar lá com minha família. Foi porreta reencontrá-lo, ainda mais ali, em um local sagrado para mim.

Zeca, mano velho, “tu saaaaabes”, a gente pouco se encontra, mas o amor, respeito e consideração são para sempre. Temos uma história de amizade cheia de memória afetiva.

Edmar, que tenhas sempre saúde e sucesso junto aos seus amores. Que tua vida seja longa. Pelo menos por mais 46 fevereiros. Parabéns pelo seu dia. Feliz aniversário!

Elton Tavares

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