Hoje, 13 de setembro comemoramos a criação do antigo “Território Federal do Amapá”, realizada há 74 anos. Amo o Amapá, sou natural daqui, minha família é pioneira aqui.
João Espíndola Tavares nasceu na região do alto Maracá, no Sítio Bom Jesus, localidade de difícil acesso. E minha santa vó, Perolina Tavares, bisneta do senador do Grão Pará, Manoel Valente Flexa também nasceu naquelas bandas. Casaram e constituíram família.
Meu vô foi prefeito do Mazagão (preso em 1964, pela então “revolução”), maçom, delegado de polícia e participou ativamente de ações que auxiliaram na estruturação da sociedade da época, tudo com o apoio da minha avó. Eles ajudaram na construção do antigo Território e do Estado do Amapá. Tenho orgulho disso.
Tive diversas oportunidades de ir embora para Belém (PA) e uma para Manaus (AM), mas gosto é daqui.
De acordo com a história: “0 Território Federal do Amapá era o território federal equivalente ao atual estado do Amapá. Graças à brilhante defesa da diplomacia do Barão do Rio Branco, a Comissão de Arbitragem em Genebra, na Suíça, concedeu a posse do território disputado ao Brasil (1 de dezebro de 1900), incorporado ao Estado do Pará com o nome de Araguari.
Em plena Segunda Guerra Mundial, visando a fatores estratégicos e de desenvolvimento econômico, a região foi desmembrada do estado do Pará pelo Decreto-lei n° 5.812, de 13 de setembro de 1943, constituindo o Território Federal do Amapá.
A descoberta de ricas jazidas de manganês na Serra do Navio, em 1945, revolucionou a economia local.
Com a promulgação da Constituição brasileira de 1988, a 5 de Outubro, o Amapá foi elevado à categoria de Estado”.
Apesar de tanta coisa que ainda nos faz muita falta em nossa terra e de alguns políticos que não melhoram em nada a situação do nosso lugar no mundo, tenho esperança de que ainda seremos um grande estado.
Seguimos trabalhando para que nossa terra seja mais que um rico torrão e torne-se realmente um grande estado. Viva o Amapá!
Elton Tavares