Ontem (4), fui ao Cine Imperator (o cinema está muito melhor que antes), assistir ao filme ‘Somos tão Jovens’, que conta a vida de Renato Russo, cantor e compositor falecido em 1996 e líder da Legião Urbana, umas das melhores bandas do rock nacional.
No filme, o ator Thiago Mendonça encarna Renato Manfredini Jr. com incrível semelhança física. O cara reproduziu até o chato jeito de falar de Russo. A história aborda todos os fantasmas sobre insegurança, solidão, platonismo, homossexualidade, indignação política, entre tantos outros fervores da época.
Paralelamente a história de Renato, o filme conta a formação das bandas de Brasília (DF) como Aborto Elétrico, que deus origem ao Capital Inicial e Legião Urbana. Além da Plebe Rude, citada superficialmente no filme. Naquela época, eles foram impulsionados e inspirados pelo punk rock, sexo e a política (várias situações adversas características da Ditadura Militar)
O longa foi dirigido e produzido pelo festejado Antonio Carlos da Fontoura (Chico Xavier, Central do Brasil e Zuzu Angel). Somos Tão Jovens é um filme para fã. Se você não gosta de rock anos 80 e muito menos da Legião Urbana, não perca seu tempo e muito menos encha o saco de quem gosta (muitos jovens não gostam, mas escutam Los Hermanos. Aí a conversa acaba aqui).
Mesmo sem nenhuma novidade para mim, que li e assiti tudo sobre a banda, adorei o filme. Principalmente quando rola “Ainda é cedo”, pois viverei uma situação parecida hoje: recuperar uma amizade.
A Legião liderada por Renato foi muito importante para minha geração. Apesar de nos afastarmos das pessoas, seja pelo tempo, distância ou qualquer outro fator, as músicas de Russo me trazem nostálgicas e excelentes lembranças. Enfim, eu gostei caralísticamente do filme e recomendo. É isso. Força sempre!
Elton Tavares
1 Comentário para "Minha opinião sobre o filme ‘Somos tão Jovens’"
Mas a música da recuperação da amizade foi “Ainda é cedo”.