“Mostra Auvaitisse” celebra os 15 anos de FIM

Oito curtas-metragens produzidos em diversos locais do Brasil serão exibidos durante uma mostra aberta de cinema na Praça da Samaúma, zona sul de Macapá, no dia 24 de novembro a partir das 19h. A “Mostra Auvaitisse” é a quarta edição deste projeto realizado pelo FIM Festival Imagem-Movimento, por meio de seu cineclube Clube de Cinema, uma sessão especial de “esquenta”, que antecede a abertura oficial do Festival.

Este ano, em comemoração aos 15 anos do FIM, a curadoria selecionou alguns dos curtas-metragens que se destacaram em nossas programações, e que dialogam com questões bastante atuais no Brasil. Serão exibidas as seguintes produções: “Juventude é revolução” de gSé Silva; “A onda – festa na pororoca”, de Cássio Tavernard; “Matinta”, de Fernando Segtowick; “Guida”, de Rosana Urbes; “Próxima”, de Luiza Campos; “A retirada para um coração bruto”, de Marco Antônio Pereira; “Cores e botas”, de Juliana Vicente e “A noite dos palhaços mudos” de Juliano Luccas.

Encerrando a noite, o artista Jota Mambembe faz participação especial com violão e voz. A “Mostra Auvaitisse” acontece com apoio do SESC/AP, Ministério Público/AP, Fundação Municipal de Cultura – Fumcult e Casa da Floresta – Multimídia & Artes. A classificação indicativa é 12 anos.

O 15º FIM acontecerá de 02 a 08 de dezembro, em Macapá com entradas gratuitas em espaços que serão divulgados em breve. Estão confirmados 51 filmes durante a programação, de diversos gêneros. Quinze produções amapaenses serão exibidas no Festival durante a “Mostra Fôlego!”, e concorrem ao 4º Prêmio Gengibirra de Audiovisual, no valor de R$1.000.

Serviço:

Mostra Auvaitisse – Clube de Cinema especial
Dia: 24 de novembro (sábado)
Hora: 19h
Local: Praça da Samaúma (Rua do Araxá, 118)
Classificação indicativa: 12 anos
Entrada franca

Sinopses

Juventude é revolução
Direção: gSé Silva
Ano: 2015
Duração: 6 min
Classificação: Livre
As periferias de São Paulo estão cheias de jovens com sonhos destroçados. As dificuldades que o sistema impõe, acabam fazendo com que alguns deles entrem no mundo do crime, por diversas razões, mas muitas vezes é apenas para terem o que comer dentro de suas casas.
Na zona sul de São Paulo, num bairro do Distrito do Jardim São Luís, tido como um dos mais populosos e violentos da cidade, alguns jovens lutam para não seguir esse caminho. Eles são artistas, poetas, músicos e acima de tudo, sonham sim com um mundo melhor e mais justo.
Em “Juventude é Revolução”, entre as vielas e escadas de mais uma das tantas periferias de São Paulo, através de dois coletivos artísticos chamados “Sarau Preto no Branco” e “Sarau Verso em Versos”, eles fazem esse manifesto, um grito por justiça e igualdade.

A onda – festa na pororoca
Direção: Cássio Tavernard
Ano: 2005
Duração: 12 min
Classificação: 10 anos
Com roteiro original de Adriano Barroso, conta a história de uma festa que os bichos organizam no fundo do rio para esperar a passagem da Pororoca. Enquanto isso, na superfície, dois surfistas do Sul tentam a aventura de “domar” a onda da pororoca. Estas ondas nos rios da Amazônia são um fenômeno natural. No Pará, o principal município atingido é de São Domingos do Capim. No dialeto indígena do baixo Amazonas, o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato: Poroc-poroc significa destruidor.

Matinta
Direção: Fernando Segtowick
Ano: 2011
Duração: 20 min
Classificação: 12 anos
Sinopse: Quem é daqui dos matos tem que ter muito cuidado com o encantado. Quem quer ter paz na vida não se mete com matinta, mesmo na morte a bicha é perigosa. Se responder o chamado dela, não tem reza que dê jeito, tá com fardo de virar MATINTA.

Guida
Direção: Rosana Urbes
Ano: 2014
Duração: 11 min
Classificação: 12 anos
Guida trabalha como arquivista há 30 anos e tem sua rotina modificada ao se deparar com um anúncio para aulas de modelo vivo.

Próxima
Direção: Luiza Campos
Ano: 2017
Duração: 15 min
Categoria: Livre
Aos doze anos, Carol percebe que o mundo ao seu redor está muito parecido: suas tias e primas, as amigas da escola, as mulheres nas lojas, as cantoras da internet, todas estão com o cabelo liso. Menos ela.

A retirada para um coração bruto
Direção: Marco Antônio Pereira
Ano: 2017
Duração: 15 min
Classificação Indicativa: Livre
Ozório é um senhor que vive sozinho onde o Judas perdeu as botas, na zona rural de Cordisburgo-MG. Passa seus dias ouvindo rock no rádio, enquanto vive o luto da sua companheira. Até que um movimento no céu quebra sua solidão.

Cores e botas
Direção: Juliana Vicente
Duração: 16 min
Ano: 2011
Classificação: Livre
O curta-metragem Cores e Botas fala de um sonho comum às meninas do final dos anos 80: ser paquita. Essa possibilidade, ainda que remota para todas as meninas, era extinta para Joana, uma menina negra, pertencente a uma família de classe média alta, que aparentemente vencera as barreiras do preconceito, com possibilidades que pareciam ser infinitas.

A noite dos palhaços mudos
Direção: Juliano Luccas
Ano: 2012
Duração: 15 min
Classificação: 10 anos
A adaptação para o cinema de uma história criada por um dos maiores cartunistas brasileiros: Laerte. Dois palhaços mudos passeiam à noite com a missão de resgatar um companheiro sequestrado de uma organização que tem como objetivo exterminar sua espécie. ‘A Noite dos Palhaços Mudos “é uma fábula contemporânea cheia de humor contra a intolerância.

Fonte: FIM

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