Nesta segunda-feira (17), o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, iniciou um levantamento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Macapá sobre a execução da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe (influenza) destinado aos idosos e professores, estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS) para acontecer no período de 11 de maio a 8 de junho. O objetivo é apurar denúncias quanto à indisponibilidade da imunização pelo período da tarde, bem como da ausência da vacina HPV nos postos de saúde da capital.
Um procedimento extrajudicial foi instaurado pela Promotoria de Defesa da Saúde para apurar denúncias de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) que relataram dificuldades para receber o imunizante contra a gripe, segundo informaram, o atendimento nas UBSs é confuso e, alguns casos, não há vacinação no horário da tarde. Algumas mães também procuraram o MP-AP para denunciar que não há informação oficial quanto aos locais para vacinação contra o HPV, obrigando uma peregrinação para descobrir onde está disponível a vacina.
“Nós recebemos denúncias durante a fiscalização da vacinação contra a Covid-19, na semana passada, e por isso resolvemos que nossa equipe técnica vai reunir com os diretores das Unidades Básicas de Saúde para fazer um levantamento e orientar quanto ao atendimento, para que seja cumprido o horário divulgado pelo município. O importante é não deixar as pessoas sem tomarem a vacina”, ressaltou a promotora de Justiça da Saúde, Fábia Nilci.
A campanha da gripe ocorre sem que a vacinação contra a Covid-19 seja interrompida. A orientação do Ministério da Saúde é que as pessoas que integram os grupos prioritários tomem primeiro a vacina contra a Covid-19 e depois a da gripe. É preciso que o intervalo mínimo entre a aplicação das duas seja de 14 dias. (https://www.gov.br/pt-br/noticias/saude-e-vigilancia-sanitaria)
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