MP-AP e instituições parceiras promovem formação em Constelação Familiar Sistêmica no Museu Sacaca


O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Márcio Augusto Alves, participou nesta sexta-feira (25), no Museu Sacaca, da abertura do Curso de Formação em Constelações Familiares Sistêmicas. A qualificação é fruto de um Termo de Cooperação Técnica entre MP-AP e Governo do Estado do Amapá (GEA), por meio da Escola de Administração Pública do Amapá (EAP). O objetivo é formar 100 pessoas, entre servidores das instituições envolvidas, como facilitadores e/ou consteladores, utilizando as técnicas de Constelações Familiares Sistêmicas, muito eficaz na resolução de conflitos em relacionamentos pessoais e profissionais.

A mesa do evento foi composta pelo PGJ do MP-AP; a titular da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Maria Goreth Sousa, que representou o governador do Amapá, Waldez Góes; os desembargadores do Tjap, Sueli Pini e João Lages; a especialista em Constelações Familiares Sistêmicas, Marilise Einsfeldt; a chefe de gabinete da deputada Marília Góes, Hécia Sousa, representante da referida parlamentar; e a diretora da EAP, Cristiane Vilhena.

A formação será ministrada por Marilise Einsfeldt, por meio de dinâmicas de grupos. A terapeuta utiliza algumas técnicas criadas pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, para que todos possam experimentar as sensações e o comportamento dos indivíduos diante da reconstrução de sua história familiar. O curso será durante o ano de 2018 e se dará em 6 módulos, cada um com dois dias de aula (sexta e sábado). O primeiro, iniciado após a abertura, encerrará neste sábado (26). A previsão é que a qualificação seja concluída em novembro deste ano.

“Esse curso irá proporcionar de forma instrumental, técnicas para que o professor, advogado, juiz, médico e profissionais das demais áreas de serviços possam utilizar. O intuito do curso é trazer ferramentas que possam facilitar diálogos na hora de ouvir o próximo em um conflito, por exemplo. A constelação sistêmica é um complemento dos círculos de diálogos, que o MP-AP desenvolve. Contudo, um diferencial é que a constelação auxilia naquele suporte de sentimentos, que muitas vezes não sabemos como verbalizar. Ambas ações podem trabalhar juntas”, frisou Marilise.

A promotora de Justiça e coordenadora do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) do MP-AP, Sílvia Canela, ressaltou que as leis sistêmicas não estão voltadas apenas para o seio familiar.

“As constelações são uma filosofia de vida, na qual, a pessoa passa a solucionar seus próprios conflitos e os conflitos dos demais”, salientou a coordenadora o Núcleo de Mediação do MP-AP.

O PGJ ressaltou os projetos implantados no Ministério Público do Amapá que estão voltados para essa nova visão de mundo, com a mudança de paradigmas. Márcio Alves afirmou que vários avanços já foram alcançados na resolução de problemas de relacionamento fruto das Constelações Familiares.

“Essa é uma forma de humanizar, especialmente as ações e processos que nos ocorrem no dia-a-dia. Atos que geram muitas ações na Justiça, doenças, problemas familiares, educacionais e infracionais são decorrentes de uma desorganização do sistema que todos nós fazemos parte. Com o curso, queremos promover outras formas de solucionar esses conflitos, sem a necessidade de judicializar”, destacou Márcio Alves.

Também presentes na abertura do curso as promotoras de Justiça do MP-AP Socorro Pelaes, Neuza Barbosa e Christie Girão.

SERVIÇO:

Elton Tavares
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]

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