Nesta sexta-feira (25), o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Márcio Alves, reuniu com membros e servidores da instituição para sensibilizar voluntários, visando a criação de uma rede colaborativa de prevenção primária à corrupção no Estado, a partir do fortalecimento e expansão do projeto “MP vai à escola”.
Em sintonia com as orientações do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a iniciativa do MP-AP também visa contribuir com a educação para a ética e a cidadania, por meio de atividades desenvolvidas junto aos estudantes das escolas públicas estaduais e municipais.
“Em princípio, dada a quantidade de pessoas envolvidas diretamente com o projeto, selecionamos 10 escolas, onde serão desenvolvidas uma série de atividades até o fim deste ano. Achamos que podemos fortalecer esse trabalho e, para isso, precisamos da adesão voluntária de todos que puderem doar seu tempo para ampliarmos nossa rede de atuação”, explicou o PGJ, Márcio Alves.
O titular da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, da Probidade e das Fundações de Macapá (Prodemap) e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), promotor de Justiça Afonso Guimarães, falou da rica experiência vivenciada em cada escola que recebe o projeto.
“Evidente que para nós tudo é novidade também. Afinal, estamos acostumados a combater à corrupção, na perspectiva de punir os responsáveis. Estamos falando agora de algo anterior, que é a educação. Precisamos simplificar a linguagem e mostrar para esses alunos que só podemos mudar o mundo, se mudarmos o nosso comportamento primeiro”, disse Afonso.
Após uma breve exposição dos trabalhos realizados até o momento, muitos membros e servidores contribuíram com sugestões e firmaram o compromisso com o projeto.
“Parabéns pela iniciativa maravilhosa. Esse é o caminho para falarmos da necessidade de revermos esses valores que, infelizmente, tornam o Brasil um país tão tolerante com a corrupção”, manifestou a procuradora de Justiça Socorro Milhomem Moro.
“Educação para a cidadania é fundamental. Dizer apenas que é contra a corrupção parece ser muito fácil. Precisamos ensinar o que deve ser feito e as consequências práticas da má utilização do dinheiro público. Quero participar e contem comigo”, garantiu o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos e Institucionais, Nicolau Crispino.
Demais ações do projeto
Após a programação especial de lançamento, que já foi realizada em seis escolas, haverá oficina de formação teórico-metodológica em gestores, técnicos e professores. O objetivo é instrumentalizar esses profissionais sobre os conceitos e temas relativos à prevenção da corrupção (cultura, sociabilidade, valores, ética e cidadania), visando a introdução dessas temáticas nos componentes curriculares ministrados por eles.
Na sequência haverá rodas de conversas com os alunos, utilizando os “Círculos de Diálogos”, uma metodologia de Justiça Restaurativa; oficinas de produção audiovisual e, por fim, uma mostra do material produzido, com premiação das escolas vencedoras.
Parceiros
São instituições parceiras do projeto “MP vai à escola”: Universidade Federal do Amapá (Unifap), por meio do Curso de Jornalismo; SEED; SEMED; Escolas Estaduais: Deusolina Salles Farias, David Miranda, Daniel de Carvalho, Osvaldina Ferreira da Silva, José de Ribamar Pestana, Jesus de Nazaré; Escolas municipais: Roraima, Odete Almeida Lopes, Lúcia Deniur e Piauí.
SERVIÇO:
Ana Girlene
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
Contato: (96) 3198-1616
E-mail: [email protected]