Mulheres! Ah! As mulheres! (por Régis Sanches)

Por Régis Sanches 


Nenhum ser humano viveria sem elas. No dialeto de Yoda, o Jedi de George Lucas, “indelicado é …. falar da vida alheia”. Vou-me ater às minhas mulheres.

Dona Antonia, minha mãe, 75 anos, é clone de Madre Tereza de Calcutá. Conversa com suas plantas. O jardim da sua casa, em Vila Amazonas, Santana, é o Éden. Católica fervorosa, poderia ser budista: abdicou de todos os seus desejos para realizar os sonhos de seus semelhantes. E mais não digo.

Ana Luiza Sanches, minha primeira filha, tem 17 anos. Mineira e virginiana, nasceu em BH, cidade que eu amo de paixão, como me ensinaram meus amigos das Geraes. Há tempos não vejo a luz ser filtrada pelos olhos cor de “azeitona com mel”, definidos pela própria quando contava 6 anos de idade. O tempo passa, o tempo voa, e a Ana Luiza continua numa boa. É mais discreta do que o mais astuto político mineiro.


Isabela Quintanilha Muniz Sanches tem exatos 3 meses e 22 dias. Nasceu em Macapá, onde há uma fenda intergaláctica da 7ª dimensão, vulgarmente denominada de Meio do Mundo. Hoje, quando saí para trabalhar, Isabelinha ainda estava dormindo. Toquei sua mão direita, tão tenra e macia. Ela suspirou. Aspirei com cuidado seu perfume de flor ainda não catalogada pelos botânicos. Enquanto a contemplava, pensei comigo: Se eu for um pai afortunado, espero que a “minha doce pimentinha vermelhinha” tenha sonhado com um anjo de cara vermelha, cabelo espetado e olhar suave e selvagem. Se a descrição de criatura tão rara coincide com a de Régis Sanches, é uma mera coincidência.

Em homenagem a todas as mulheres deste planeta, neste 8 de março de 2013, não escreverei vírgula ou etc. a respeito das mães de minhas filhas. Posso dizer apenas que sem elas eu ainda seria um moleque de rua, carregando um violão vadio pelos bares e causando confusão sem uma causa nobre.

Do fundo da minha alma imortal o meu beijo de gratidão no coração de todas as mulheres. Ah! as mulheres!!! Mulheres!!! Sem vocês seríamos apenas um espermatozóide vagando à esmo; como um barco bêbado rumo ao infinito imprevisível. Obrigado!!!!

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