Neste sábado (15/02), a Justiça do Amapá, composta por uma equipe de 50 pessoas, dará início a mais uma edição da Jornada Itinerante Fluvial. A ação será para garantir atendimentos jurisdicionais às comunidades ribeirinhas no arquipélago do Bailique.
Durante sete dias, magistrados, servidores, colaboradores e parceiros realizarão uma série de atividades que vão desde o registro civil de crianças e até de adultos, a conflitos mais sérios, de ordem criminal.
O juiz Luciano Assis, que é o titular do Juizado da Fazenda Pública de Macapá, vai presidir pela segunda vez os trabalhos na Jornada. Para ele, o deslocamento da Justiça é de extrema importância, na medida em que o juiz, tira sua toga, arregaça as mangas e vai lá onde se encontra uma população que necessita de um benefício comum e, depois, porque vários outros serviços importantes são disponibilizados a clientela das ilhas.Segundo o magistrado, a Justiça não está para ter um papel austero e, às vezes, a temido. A simples presença do juiz nessas comunidades já traz um ambiente de pacificação. Ele passa a ser ente conciliador, que interfere em muitos conflitos que chegam ao seu conhecimento e contribui para que o objetivo maior seja alcançado: “fazer com que a paz social seja estabelecida em sua plenitude”.
O servidor Nivaldo Vieira, coordenador da Jornada, explica que além das ações da Justiça, parceiros como Ministério Público, Defensoria Pública, Corpo de Bombeiros, Polícia Técnico-científica, Caesa e Secretarias Municipal de Saúde, Educação e Desenvolvimento Urbano, irão participar da Ação.De acordo com o calendário de atividades, nos dias 18, 19 e 20 os atendimentos serão na localidade de Vila Progresso; dia 21 na comunidade de Itamatabuba e dia 22 em Ipixuna Miranda.
Texto: Bernadeth Farias
Colaboração: Edson Carvalho
Fotos: Adson Rodrigues
Assessoria de Comunicação do Tjap