Nova rota da pororoca pode elevar economia e turismo no litoral do Amapá

Pororoca descoberta no município de Amapá (Foto: Adson Lins/Arquivo Pessoal)

Ocupando quase um terço do litoral do Amapá, a nova rota da pororoca identificada e mapeada por pesquisadores e esportistas, poderá impulsionar o desenvolvimento econômico e turístico do litoral do estado, beneficiando comunidades ribeirinhas.

Com ondas de pequena a grande intensidade, as novas pororocas começaram a ser descobertas em 2015, a partir do fim da onda gigante da foz do rio Araguari, dois anos antes, conhecida como a mais longa do planeta em duração.

Após uma expedição de 10 dias pela costa do estado feita por órgãos governamentais, de segurança, especialistas e surfistas, novas áreas, ainda mais isoladas a Leste do estado, chamaram a atenção, entre elas, a da Vila do Sucuriju, no município de Amapá, que tem ondas de 5 metros.

O secretário de estado do Meio Ambiente, Marcelo Creão, destacou que as comunidades atingidas pelo fenômeno em municípios costeiros, como Ferreira Gomes, Amapá e Tartarugalzinho, podem ser beneficiadas com incentivo ao turismo atraindo visitantes de todo o país.

VIla de Sucuriju, no município de Amapá (Foto: André Penna/Arquivo Pessoal)

“Temos muitas fotos, muitas imagens, muitos aspectos de periculosidade em locais que possam ter uma exploração turística ou ecoturística da pororoca, até por famílias. Pois as formas de entrada e saída das pororocas estão dominadas pelas comunidades”, apontou Creão.

Para acelerar o processo de incentivo à rota, o secretário defende a implantação do Comitê da Bacia do rio Araguari, que vai gerir mais de 150 comunidades riberinhas na região. O comitê teria o acesso facilitado de recursos financeiros necessários para aplicar na área.

O surfista Jim Daves, da Associação de Surf e Standup do Amapá (Assuap), detalhou que as novas ondas acontecem com intensidade em uma área iniciando na Estação Ecológica Maracá-Jipioca, em Amapá, seguindo até as proximidades do Arquipélago do Bailique, em Macapá.

Fonte: G1 Amapá

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