NPD produzirá primeira série documental sobre a história da música amapaense

Foto: Maksuel Martins/Secom

Por Nathacha Dantas

O Núcleo de Produção Digital Equinócio (NPD) está preparando para 2020 a primeira série de TV documental que irá retratar a história da Música Popular Amapaense, conhecida na região como MPA.

“Somos do Norte” ou “O som do meio do Mundo” são alguns títulos pensados para a série que será dividida em cinco episódios de 26 minutos cada, que revelará ao grande público a história dos movimentos musicais do Amapá. E, assim, presentear a cidade nos seus 262 anos em 2020.

A produção parte de momentos específicos para falar de cenários, épocas e, pessoas que construíram a história dos diferentes ritmos regionais como os grupos Mocambo, Pilão, passando pelo Movimento Costa Norte, pela música jovem e ritmos tradicionais como batuque, zimba e marabaixo, até chegar aos mais populares como zouk love (originário da Guiana Francesa e por muito tempo apreciado pelos amapaenses), merengue e cacicó.

A obra tem como tom narrativo o típico documentário histórico que une imagens atuais, depoimentos dos envolvidos, imagens de arquivos, assim como reconstituição de momentos históricos da memória do Amapá.

Dessa forma, o objetivo da série é proporcionar ao público a chance de conhecer o que há por trás da história da produção musical do Estado. Renomados músicos, cantores e compositores deverão compor o elenco e atuar como consultores da série, tornando o roteiro mais realista possível. Nomes como Osmar Junior e Fernando Canto farão parte da produção.

De acordo com a coordenadora do NPD, Ana Vidigal, a equipe já está trabalhando na construção do roteiro e colhendo depoimentos de personalidades que vivenciaram esse momento.

“Estamos na fase de pesquisa, colhendo informações de pessoas que vivenciaram e influenciaram a construção da música local. Com o NPD que acabou de ser implantado e estruturado com equipamentos de última geração, vamos conseguir executar esse e outros trabalhos movimentando o segmento audiovisual amapaense”, frisou Ana Vidigal, acrescentando que a produção também será possível graças às parcerias com as produtoras e artistas locais.

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