O Capitão Caverna, o meu super- herói favorito – Crônica de Elton Tavares (do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”)

Adoro desenhos animados antigos, mas não sou muito chegado nos que são exibidos agora. Normal, tô ficando velho. Concordo que as animações antigas perdem em recurso tecnológico para os “mangás & Cia” que passam na TV atualmente, mas ganham, e muito, em criatividade dos de hoje. Pois eles eram engraçadíssimos e possuíam uma originalidade fantástica.

Também sou chegado em histórias de heróis diferentes. O Capitão Caverna, por exemplo, era um dos mais esquisitos. Pesquisando sobre o personagem, li em alguns sites basicamente isso: “O Capitão Caverna foi criado por Joe Ruby e Ken Spears, em setembro de 1977. Entre os seus poderes estavam a super força e uma variedade de trecos escondidos sob seus abundantes pelos”.

Ah, ele ainda tinha um tacape, com o qual o herói voava e que também se transformava em vários objetos, dependendo das situações inusitadas. Capitão Caverna é um personagem dos estúdios Hanna-Barbera, que produziu os clássicos “Os Flintstones e Scooby Doo”, entre tantos outros.

Além de seu peculiar visual, cabeludo e descabelado, baixinho, troncudo, narigudo e com um terrível apetite. O Capitão Caverna tinha um vocabulário próprio, que contava com as palavras “unga-bunga” antes de qualquer frase mal construída que ele emitia. Sem falar no seu grito estridente: “Capitão Caveeernaaaaa!!”. Um verdadeiro super-homem da idade da pedra.

Tudo bem que sua história é clichê, pois ficou congelado durante eras e acordou no século 20, despertado por Brenda, Kelly e Sabrina, “As panterinhas”. Mas ele formou uma parceria infalível com essas meninas, solucionou mistérios e combateu o mal por toda a minha infância. Com certeza, o Capitão Caverna era, com toda a sua patetice, o meu super- herói favorito. Bons tempos aqueles. É isso.

Elton Tavares

*Texto do livro “Crônicas De Rocha – Sobre Bênçãos e Canalhices Diárias”, de minha autoria, lançado em setembro de 2020.

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