O desinteresse pelo relevante

                                                                                           Por Camila Karina

Não era a sala da casa dela, era o auditório do Centro Franco Amapaense – Foto: Camila Karina
Há cada ano, novos acadêmicos são formados na cidade, novos profissionais, cidadãos tomam consciência dos fatos importantes para uma cidade saudável. A teoria e tão bonita, mas a pratica indiguina.

Esta pequena explicação pode ser encaixada, às avessas, no que aconteceu ontem (23), durante o I Fórum de Discussão Permanente, realizado no Centro Cultural Franco-Amapaense, durante alusivo a Semana da Água.

O que houve? Vários técnicos compareceram ao evento para explicar á acadêmicos, profissionais da área ambiental e para a população em geral a importância dos recursos hídricos e o quanto nossa água esta contaminada, não só por culpa das grandes indústrias, mas também, de quem a consome em casa, ou seja, nós todos.

E daí? O problema foi a grande falta de interesse presenciada no lugar: pessoas dormindo, desleixo total, como se estivessem em suas salas de casa vendo um programa chato de TV, que pode ser reprisado a qualquer momento.

Outra, trouxeram um técnico de outra cidade que explicou didaticamente e a resposta dos participantes foi : sala vazia. Gostaria de saber se estas pessoas que saíram da sala, deixam suas visitas sozinhas em suas casas. Se não tem interesse em ouvir e absorver informações, poderiam ao menos ter uma pouco de educação. Não é a toa que os macapaenses são conhecidos como mal educados por ai.

Que público era esse? Que pensamento pequeno é este? Só porque a cidade é pequena? O engraçado é que muitas destas pessoas, depois de um tempo, soltam a frase: “Não conhecemos muita coisa porque ninguém oferece curso, não trazem informação para a gente”.

E ai que me pergunto e pergunto a você, com as atitudes comparadas a estas que pude presenciar sobre um assunto de real importância, o que o cidadão amapaense quer afinal? Melzinho na chupeta? Abertura cerebral para encaixar informações? Ou quem sabe uma lobotomia, seria o fim dos problemas.

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