O dia que encontrei Lemmy

                                                                                                    Por Elton Tavares

Eu e Lemmy – Aeroporto de Congonhas – SP- 17/04/2011 – Foto: Emerson Tavares.
Aeroporto de Congonhas (SP), aproximadamente 17h. Eu, meu irmão Emerson Tavares e minha cunhada Andrezza Costa tomávamos uns chopes enquanto esperávamos a hora de embarcar de volta ao Norte, eles para Belém (PA) e eu para a minha amada Macapá.

Estávamos perto da entrada do saguão do Terminal, aí entra aquela figura de preto, chapéu de Caubói, bigodão e cara amarrada. Era Lemmy, líder do Motorhead. Não perdemos tempo, pedi para bater uma foto com a lenda do rock, ele me olhou com desdém, mas parou de andar para o click do meu irmão.

Mesmo com a pouca simpatia do astro, fiquei feliz, pois não é todo dia que um jornalista de Macapá encontra um ícone do roquenrou mundial. Para quem não saca, aí em baixo tem informações sobre Lemmy, colhidas pelo meu amigo e colaborador deste blog,André Mont’alverne. Leiam:

Lemmy é o avô do heavy metal. Lemmy é o padrinho do thrash metal. Lemmy, mesmo britânico, é a síntese do rock’n’roll de Los Angeles. Lemmy foi roadie de Jimi Hendrix e teve um filho com uma groupie que perdeu a virgindade com John Lennon. Lemmy é fã de Beatles, de Little Richards e de Elvis Presley. Lemmy é uma lenda. Lemmy é um mito. Lemmy é “true”. Lemmy é Lemmy.
É inexplicável. Bem, pensando com um pouco mais de racionalidade, talvez não seja tão “inexplicável” assim o verdadeiro fascínio que a figura de Ian “Lemmy” Kilmister exerce em qualquer pessoa que ame o rock and roll. E quando escrevo “qualquer pessoa”, não estou sendo bondosamente genérico, mas afirmando categoricamente que não há um ser humano roqueiro sequer que: a) não tenha o devido respeito e paixão pelo Motörhead; b) que não considere “Lemmy” como uma espécie de divindade.
No fundo, é fácil e difícil – e desconcertante – ao mesmo tempo entender porque a figura de Lemmy suscita reverência. Para isto, é preciso deixar de lado os pudores politicamente corretos e encarar a verdade: no fundo, bem lá no fundo, todos nós queremos ser como Lemmy.
Buscamos obter o mesmo grau de respeito que a sua figura e suas palavras causam nas pessoas. Buscamos causar a mesma sensação que Lemmy propicia quando entra em qualquer ambiente, que é um silêncio que chega a ser ensurdecedor. Buscamos envelhecer como Lemmy – hoje com 65 anos de idade -, dono de seu próprio nariz e sem a menor intenção de agradar a quem quer que seja.
Com seu inseparável chapéu preto, roupas de coloração idem e as inacreditáveis botas brancas, Lemmy é uma versão roqueira e real do cowboy sem nome eternizado por Clint Eastwood no cinema. Para os adolescentes, ele é um personagem de histórias em quadrinhos – ou videogame, se preferir – que ganhou vida.
E se o Motörhead existe há 36 anos é porque Lemmy comandou as coisas da maneira que leva a sua vida: integridade em relação a tudo aquilo em que acredita. Quer uma prova disto? Assista ao espetacular DVD Lemmy (49% Motherfucker, 51% Son of a Bitch)



  • porra cara, ao ver a foto de “prima” pensei que era aquelas montagens que aprendemos nas aulas de arte, quando cortamos a cabeça de uma figura e colamos em outra..srs..sério mesmo!! Ainda pensei emcomentar: “Gostei da cruz templária do figura”. E ainda tentei decifrar quem seria o cara com a cara do Tio Lemmy…kkk que viajem. Custei acreditar! Parabéns velho, essa foi boa!
    P.S.: Eu concordo com a teoria do “soco”, não seria qualquer soco velho! kkkk

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