O playboy falido

                                                                                                Por Elton Tavares

Cena do filme “Meu Nome Não É Johnny” – Imagem Google


Fico observando o comportamento de algumas figuras em Macapá North City. Um caso comum é do playboy falido, aquele cara que já teve muita grana (ou o pai dele) e quebrou. Na maioria dos casos, este tipo de ex elite não suporta ser mais um na multidão, até porque é totalmente despreparado para a competição do tal “mundo cão”.

Uma minoria destes parasitas sociais muda, resolve trabalhar, estudar, coisas que um cidadão comum faz para melhorar sua vida. Mas em 80% dos casos, eles se tornam moleques de recado de algum “granado” que conheceu quando ainda estava na alta roda.

O pior tipo de ex playboy é o que vira bandido, vive de rolos e até mesmo tráfico. Acompanhei um caso destes de perto. Este personagem segue, há cerca de oito anos, uma vida de atropelos sem igual. Dizem por aí que o inferno é aqui mesmo, se é eu não sei, mas vez ou outra tenho notícias do dito cujo, que está com a lama até o pescoço e afunda a cada dia. Eu conheço muita gente legal que tem grana e não age como se não cagasse, RS.

É, são muitos casos de fulaninhos que viraram bandidões, acontece sempre. A boa vida, a falta de responsa, tudo é cobrado, um dia. Sobre o personagem em questão, nos dias de hoje, ele vaga por aí doidão e pagando de descolado, pobre diabo.

Como gosto de música, lembrei-me de uma do início da carreira do Gabriel, o tal Pensador. Tem tudo a ver com o que este tipo de espírito umbral representa:

“Sou playboy e vivo na farra
Vou à praia todo dia e sou cheio de marra

Eu só ando com a galera e nela me garanto

Só que quando estou sozinho só ando pelos cantos

Porque luto Jiu-Jitsu, mas é só por diversão

(É isso aí meu cumpádi, my brother, mermão!!) “

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