Os Fanzines Contam Uma História – Por @Adnoelp

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Por Adnoel pinheiro

Quem gosta de fanzine sabe que mesmo com o advento da internet a mídia alternativa, underground e de resistência ainda se mantem viva por várias tribos urbanas, professores que o usam de forma pedagógica e várias outras pessoas que simplesmente por paixão pela arte se propunha a colocar suas ideias em um pedaço de papel ou uma pequena revista feita de forma artesanal e com baixo custo. O nome fanzine surgiu da contração de duas palavras oriundas da língua inglesa, fanatic e magazine (algo como; ‘revista de fã’) em 1941. Sabe-se também que o primeiro exemplar foi veiculado nos anos de 1930 e intitulado the comet e no Brasil o pioneiro foi Alex Raymond com o fanzine ficção em 1965, ou seja, esse ano completa 40 anos dessa mídia alternativa no Brasil.fan11

Não podemos negar que os fanzines são instrumentos ricos na manifestação do pensamento e da arte, pois desde os anos 30 acabaram sendo inseridos em várias ramificações da sociedade e acabaram acompanhando o desenrolar de muitos fatos sociais, os fanzines na forma literal contam uma história. Na década de 70 foi primordial para a divulgação da forma de pensar e de agir do movimento punk tanto nos Estados Unidos quanto na Inglaterra, já foram objeto de estudo e tese de mestrado, ou seja, uma mídia rica e de baixo custo para quem quer revolucionar sem gastar e para quem pensa que isso é coisa retrograda e atrasada, lembre-se, as melhores ideias começaram com caneta e papel na mão.

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