Tenho a felicidade de ser amigo de muita gente talentosa e que contribuiu muito e segue na contribuição incalculável para a Cultura do Amapá. Hoje, uma dessas pessoas gira a roda da vida, pela 57ª vez. Trata-se do músico, poeta, escritor, boemista, compositor e produtor, Osmar Júnior. O “Poetinha”, como é carinhosamente chamado pelos amigos, é um dos ícones da música amapaense e gênio da poesia.
Ainda lembro bem do primeiro show dele que vi na vida; foi emocionante e faz mais de 25 anos.
Em sua carreira, este incrível poeta compôs canções lindas e inesquecíveis, como “Igarapé das Mulheres”, “Pra Nunca Mais”, “Pedra do Rio” e “Tarumã”, entre tantas outras, que fazem sucesso dentro e fora do Amapá, e que compõem nossas memórias afetivas, nossas histórias e a história do Amapá, através da Música Popular Amapaense.
Junto com Val Milhomem, Naldo Maranhão, Fernando Canto, Zé Miguel, Enrico Di Miceli e Joãozinho Gomes, Osmar é um dos maiores compositores do nosso Estado.
Osmar consegue fazer a mágica de musicar a tradição e a história em sua poesia. Nem sei quantas vezes passei o dia escutando o disco Sentinela Nortente, obra prima dele com o Amadeu Cavalcante, que completou 30 anos em 2019.
Osmar Júnior era amigo do meu saudoso pai. Tenho a sorte dele também ser meu amigo. Um cara talentosíssimo e gente fina, de quem sou um dos milhares de fãs.
Pelo artista e figura porreta que o Poetinha é, por tudo que ele fez e faz, ao Osmar rendo homenagens.
Mano velho, que tu tenhas sempre saúde e sucesso por pelos menos mais 57 junhos.
Meus Parabéns e feliz aniversário, Osmar!
Elton Tavares