Osmar Júnior: o poetinha da Amazônia


Osmar Júnior deu um outro sentido à música produzida no Amapá, aos 17 anos de idade frequentou grupos de chorinho, aperfeiçoando assim, suas técnicas de violão.

Nas noites, bailes e eventos no antigo Território Federal do Amapá, Osmar Júnior tomou parte em conjuntos musicais como Setentrionais, Placa Luminosa (depois Banda Placa), Banda Snake, Ópera Brasil, entre outros grupos, firmando amizades e parcerias com artistas como Carlitão, Álvaro Gomes, Ronery, Zé Miguel, Edilson Moreno, Val Milhomem, João Batera, Bolachinha, Válber Silva, Taronga, entre outros.

O ápice de sua fase pop-rock foi, sem dúvida no Placa Luminosa, onde tocou contrabaixo, guitarra e assumiu os vocais. Com a banda fundada por Carlitão e Álvaro (irmãos) a partir de uma dissidência dos Setentrionais, Osmar participou do primeiro grande festival de rock realizado no Amapá, o “Equador Rock Show”, ao lado de atrações regionais e bandas de renome nacional, como Os Paralamas do Sucesso, Rádio Táxi, Magazine, Os Panteras, The Tramps, Setentrionais.

Em sua carreira solo registrou vários sucessos da música amapaense, como “Igarapé das Mulheres”, “Pra Nunca Mais” e “Pedra do Rio”, “Tarumã das Estrelas”, entre outros .

Em 1989, produziu com Amadeu Cavalcante o disco Sentinela Nortente (1989), transformando o panorama da música regional, com sua própria concepção de estilo musical. Osmar Jr. produziu, também, os discos Vida Boa, de Zé Miguel (1990) e Estrela do Cabo do Norte (Amadeu Cavalcante, 1991), no Rio de Janeiro. A união com Amadeu Cavalcante, Val Milhomem e Zé Miguel promoveu o surgimento do Movimento Costa Norte com o lançamento do CD de nome similar.


Na década de 80 começou sua trajetória como compositor pelos festivais universitários e comerciários, onde se tornou conhecido em razão dos temas amazônicos e ganhou vários prêmios. Os mais expressivos ocorreram em 1999 e 2000 com as músicas “Farras e Cimitarras” e “Assim como Raul”, em parceria com o sociólogo Fernando Canto, no II e IV FEMAC – Festival Amapaense da Canção.
Sua mais recente participação em festivais ocorreu em 2008 quando ganhou o Festival da Assembléia Paraense com a música “Tarumã das Estrelas” defendida por Amadeu Cavalcante e que arrebatou todos os prêmios do evento (letra, arranjo, interpretação, música mais popular), Amadeu também foi agraciado com o prêmio de melhor intérprete.

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