Parque Arqueológico do Solstício: a “Stonehenge” do Amapá

Foto: BBC Brasil

Por Luís Lopes

Não há como negar: o lugar tem um “ar” místico. Só de imaginar e/ou especular o que se passou neste local… o que levou aquele povo a erguer estas rochas de até 4 metros (imagine o peso!)… você passa uns minutos em reflexão.

O Parque Arqueológico do Solstício é um dos inúmeros sítios arqueológicos no município de Calçoene. As rochas estão dispostas em círculo com diâmetro de 30 metros aproximadamente. Acredita-se que esta formação megalítica era utilizado para marcar a passagem do solstício de inverno (dezembro) e local de cerimônias religiosas. Outro fato interessante é que há urnas funerárias e objetos, como vasos em cerâmica, dos povos da época próximo as rochas.

O sítio megalítico está na região do Rego Grande e foi descoberto por volta da década de 50, mas foi meados de 2006 que os pesquisadores do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (IEPA) passou a estudá-lo. Estima-se que está formação foi erguida entre 1000 a 1500 atrás.

Hoje o Parque está aos cuidados do IEPA e conta com um guarda parque, o Leilson Carmelo da Silva, conhecido com “Seu Garrafinha”. Uma pena não o ter encontrado quando estive por lá. Adoraria ouvir os causos e sua história de vida… enfim, fica para próxima.

Pela semelhança da disposição das rochas e sua utilização dos povos daquela época, o Parque do Solstício ganhou o apelido de “Stonehenge do Amapá”, em referência a formação megalítica que existe no Reino Unido (figura abaixo). Calma, não disse “igual”, apenas uma referência…

Leia mais sobre o Parque Arqueológico do Solstício, em Calçoene nestes links aqui e aqui.

Fonte: Trip no Amapá

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