A amapaense Patrícia Bastos e o gaúcho Vitor Ramil, artistas dos pontos extremos do Brasil se encontram no palco do Teatro das Bacabeiras, no show Do Oiapoque ao Chuí, que celebra o reencontro musical, desta vez em Macapá. O show é a consolidação musical da dupla, que apresenta músicas de seus encontros sonoros e carreira solo, com repertório que cantam suas regiões e costumes. A estreia de Vitor Ramil no Amapá será dia 5 de dezembro.
Desde 2008, quando Vitor atendeu ao convite de Patrícia Bastos e dividiu a clássica “Jeito Tucuju” no show Amapá em Cantos, a parceria não parou. A artista, que já acompanhava a carreira do gaúcho, novamente contou com Ramil no disco “Eu Sou Caboca” (2009), na faixa “Pequeno Pescador” (Vicente Barreto e Joãozinho Gomes), e no álbum “Zulusa” (2013), em que Patrícia Bastos canta o fado “Miss Tempestade” (Vítor e Ricardo Corona).
Patrícia e Vítor são consagrados em sua arte, com reconhecimento público nacional e pela crítica especializada, com obras em que o regionalismo ganhou espaço. Em 2011, ele recebeu o Prêmio da Música Brasileira, e em 2014 foi a vez de Patrícia, ambos na categoria Regional. O respeito profissional e admiração mútua, é a razão desse show, cujo repertório une o Norte e Sul, seus sotaques e origens, através desses dois artistas de fronteiras brasileira.
Do Oiapoque ao Chuí é um passeio pela musicalidade da anfitriã e do convidado. O disco “Foi no Mês que Vem”, lançado em 2013, ano em que “Zulusa” emplacou no mercado, é o foco do repertório de Vitor. As canções que marcam a parceria de sete anos, e a imersão no universo musical e cultura alheia será acompanhada por Dante Ozzetti (violão e direção), Norberto Vinhas (guitarra). Os percussionistas amapaenses Nena Silva e Paulinho Bastos fazem uma participação especial, dando o tom no marabaixo batuque e milongas.
Serviço:
Show “Do Oiapoque ao Chuí”, com Patrícia Bastos e Vitor Ramil
No Teatro das Bacabeiras, dia 5 de dezembro, às 21h.
Ingresso: R$ 20,00 (meia, R$ 10,00)
Postos de venda: Loja Só Rolamento, Sorveteria Jesus de Nazaré e bilheteria do Teatro.
Mariléia Maciel
Assessoria de Comunicação
Com informações de Carla Cabral