Petróleo: Embaixada da França se compromete em ajudar o Amapá

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A Embaixada da França está disposta a procurar a empresa francesa Total para intermediar um acordo que permita investimentos, da empresa, no Amapá durante a prospecção, produção e comercialização do petróleo, processo que deve durar 38 anos. Esse foi o resultado de um encontro entre o Encarregado de Negócios da Embaixada da França, Gael Maisonneuve, com o senador Randolfe Rodrigues, parte da bancada federal e o vice-governador, Papaléo Paes.

A mobilização política começou depois que a Total procurou a Federação das Indústrias do Pará (FIEPA) e o Governo do Pará para demonstrar interesse em instalar, em Belém, a base operacional da empresa que faz parte do consórcio vencedor para realizar a pesquisa petrolífera no Amapá “As três etapas deste processo, que vai durar anos, serão na costa amapaense, no lote de pesquisa chamado de Foz do Rio Amazonas. Não é justo que não haja algum tipo de investimento local. Não podemos deixar isso acontecer” disse, ao encarregado francês, o senador Randolfe.

A preocupação do senador é “garantir os investimentos a curto, médio e longo prazo. As cifras em dólar são bilionárias. Isso quer dizer que o Amapá alcançaria um padrão de riqueza capaz de torná-lo economicamente mais independente”, reforçou.

O representante francês disse estar disposto a discutir todas as reivindicações com as empresas do consórcio “Vamos ter uma comissão mista em visita ao Amapá ainda este ano. Será um movimento de cooperação em que vamos abordar todos os assuntos que envolvem o Amapá e a França”.

Gael Maisonneuve disse ainda que a embaixada tem uma posição muita clara em relação a pesquisa na Foz do Rio Amazonas “Estamos aqui para ajudar todas as relações entre Brasil e França. O fato de termos uma relação mais estreita com o Amapá, por causa da fronteira, ajudará bastante. Vamos facilitar os contatos com as empresas francesas envolvidas no projeto. Faremos tudo que for possível para ajudar o Amapá”.

Todas as reivindicações apresentadas foram entregues também por escrito. E a luta de Randolfe ainda não acabou, esta semana ele vai à Embaixada do Reino Unido tratar sobre o mesmo assunto.

Carla Ferreira
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