A última flor de Cristo
A bucólica seara a qual araste
à colérica estação do fogo, e disseste ser
o Éden da caridade humana
arde em altas chamas, queima
a última flor do Cristo que em mim plantaste
ao transcorrer de uma semana.
Há que se arrancar do coração do homem
a flor bélica do caos;
cravo em chamas que o consome
Joãozinho Gomes
*Poesia encontrada no site “O Canto da Amazônia”.