
BOCAS QUE CALAM, DEDOS QUE FALAM
Não muito antigamente
Num tempo não tão distante
Usavam-se mãos e dedos
Para acariciar
Essa é doce lembrança
De quando nas mãos não havia
O maldito celular…
A boca quase não fala
O ouvido já não escuta
Os dedos ficaram ágeis
Na arte de digitar
Em casa não há mais família
É cada um e o celular.
Jô Araújo
*Do livro À Luz dos Versos (E-book disponível na Amazon)
1 Comentário para "Poema de agora: BOCAS QUE CALAM, DEDOS QUE FALAM – Jô Araújo"
Um poema verdadeiro, hoje em dia as pessoas estão próximas do de matéria; a mente está longe rsrsrs. Este poema retrata a vida com a tecnologia em nossas mãos.