Brisa
Deixo a brisa da maré soprar
Dentro de mim há sempre água:
Chuva, cachoeira e luar!
Deixo a brisa da maré soprar…
E o vento arrumar a emoção…
Levo trocados
De afeto nos bolsos
Há tempos desisti da perfeição!
Guardo retalhos e falas de teatro,
– Sigo em paz na imensidão…
Sinto o céu formar a direção e vou
Acredito cada vez mais
Na força infinita criadora
Do agora
A cada ato somos o que chega
(Mas algo sempre vai embora…)
* Para quem se arruma e desarruma dentro de seus infinitos!
Jaci Rocha