Poema de agora: Chuva de Semente – Arilson Freires – @ArilsonFreires

Chuva de Semente

Na vastidão
Vejo segundos de paz
Que logo se armam
Bélicos e heroicos.

O amor sem um fio
Rio sem margem
O tempo contraria, contaria
A vida é uma miragem.

Como é bom ser imperfeito
Fazer as coisas do seu jeito
Meter os pés pelas mãos
Esborrachar a cara no chão

Um andante da planície
Errante entre mentes
Num sol que entristece
Um samurai sem mestre

Chuva de semente no domingo à noite
É esse tipo de paz que se busca

Arilson Freires

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