D. JOSEFA. (Cem anos sem Solidão)
Tia Zefa espreitava Cybelle
para um duelo de letras, e palavras.
Quando o sol trocava de lugar com a noite,
atras do Grêmio Estudantil, e o beiço vermelho da Avenida Ernestino Borges.
A lua tinta de açaí cobria a si mesma com a poeira que subia ainda tonta,
que se fosse orvalho era doce, que se fosse ontem era hoje,
que se para uns era assovio de Matinta, e de outra visagens,
para meus olhos míopes, era dança ao som do Mar-a-baixo.
O que conversavam n’aquela língua de XI… !
-Nossa mãe! Não conta…! -Vixe Santa.
Coisas talvez que só a tradução mais feliz,
fosse feliz em traduzi-las.
Quando os cães latindo
avisavam, que dia de noite tinha passado.
Cada uma pegava seus momentos,
e entrava em si.
Disto tudo que falo…
passaram-se cem anos.
Luiz Jorge Ferreira