Depois da Travessia
Aqui o estreito:
Como as ruas da tua mãe europeia,
Como o rastro da lendária cobra
A apaziguar-se lentamente
Ao sonho de tuas construções.
Ainda agora velhos aposentos aconchegam
As mãos que brindam
O cálice do vinho/ o púcaro/ a xícara
A chávena de louça, cristais e porcelanas
Tilintantes ao som de um novo tempo
Como a flor do bougainville nos jardins
Brotando sob a lua cheia.
Fernando Canto
1 Comentário para "Poema de agora: Depois da Travessia – Fernando Canto"
Vaudevillesco!
Muito bom!