DESAJUSTES
uma parede sem prumo
uma porca sem rosca
uma faca sem corte
um barco sem rumo
um sapato sem solado
uma camisa sem botão
uma caneta sem tinta
um copo quebrado
uma espada sem fio
um isqueiro sem gás
uma caneta sem tinta
um bolso vazio
um beco sem saída
uma rua sem casa
um quarto sem janela
uma merda de vida
Patrícia Andrade
1 Comentário para "Poema de agora: DESAJUSTES – Patrícia Andrade"
Quem disse q viver seria fácil?????