Poema de agora: ELISA – Pat Andrade

ELISA

andava com ela,
pela madrugada,
a lua branca e bela,
de vermelha à prateada.
sempre na calada da noite,
se pintava de carmim…
seus beijos, como açoite,
eram usados contra mim.
depois durante o dia,
eu a vi, como nunca
pensei que veria…
me olhou, muda, e saiu,
sem dizer se voltaria

Pat Andrade

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