ENQUANTO
Enquanto faço um poema
Ocorre um assassinato
Enquanto escrevo o que penso
Há um desmoronamento
Enquanto lembro de um sonho
Uma desgraça qualquer
Acaba com o alumbramento
Daquilo que bem sabia
Que era uma epidemia
Quebrando o encantamento.
Fernando Canto
1 Comentário para "Poema de agora: ENQUANTO – Fernando Canto"
Grande Fernando sempre!