Poema de agora: ESPANTO INICIAL – Marven Junius Franklin

Imagem da genial fotógrafa oiapoquense Iara Dit Clauzel.

ESPANTO INICIAL

quando cheguei em Oiapoque
pensei que a mata era o céu
& as ruas eram nuvens em silêncio
– depois veio o espanto:
(o cais se confundia
com a antemanhã
& o rio era uma aurora boreal
que pulsava defronte)
logo o pôr do sol
se apresentou
& confesso:
— senti um temor abissal
aí, quando amanheceu
observei que o rio era blue!

Marven Junius Franklin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *