EU QUERO É VER
Tudo que eu quero
É estar lá
Quando a embarcação naufragar.
Ser seu bote salva vidas.
Lhe socorrer, amparar
Respiração boca a boca
Lhe trazer de volta a vida.
Transcender o amor Platônico.
Quero-te carne osso e mundanismo.
Transitar meu verbo em teu Corpo é meu ofício.
Tantas curvas e abismos
Me lançar de cabeça
E sem aviso…
Quero chegar contigo ao Êxtase.
Deixar que soem os gritos.
Entrar e sair das cavernas e Orifícios.
Ver a luz, muito além das Brechas, teu sorriso.
Meu amor vamos voar
Além desse horizonte
Que se vê.
Caminhar sobre o arco-íris
Do prazer
Uma nova aurora, amanhecer
Viver a vida e não morrer.
Naldo Maranhão
1 Comentário para "Poema de agora: Eu quero é ver – Naldo Maranhão"
Meu irmão, que a barca da interação continue a navegar o mar da nossa amizade, transpondo as ondas e intempéries.
Obrigado pela generosidade é carinho com a poesia e com os poetas. Tu é Foda!