FÊNIX
sou fênix
em cada amanhecer
uso restos de cinzas
para pichar poemas
num muro imaginário
transformo em tinta
a fuligem que adeja no ar
apago as falsas cores
do pseudo-mundo
esfrego minhas verdades
na cara de quem
apenas me suporta
e continuo a arder
pelas madrugadas
Pat Andrade
1 Comentário para "Poema de agora: FÊNIX – Pat Andrade"
Pragmática!