Licença reverbera
Pincelei todas as cores
do
céu
e
as letras
do Alfabeto
aqui
Aquela tatuagem ainda grita
quer existir…
No papel a lágrima
secou
Naquele
papel de cartas acolhido
na lixeira.
Só cada um sabe de
si,
de sua história,
de sua dor…
O passado espia o presente
Assim mesmo: obrigada.
Agradeço.
Deus sabe o que faz.
Não gosto de palavras
feias
e no meu infinito universo particular nem deveriam
existir
Rezo para isso…
Gosto de leveza,
por exemplo gosto da palavra algodão
pois, nunca tenho os pés no chão.
As palavras bonitas, sim, devem nascer, crescer, viver, transcender e
quiçá
até voar
Precisam ser benditas
assim será
reverberado
o
que o mundo
tenta a todo
custo
rechaçar
apagar
macular
Perdão, não sei porque lembrei de um hino que cantarolava na volta da Escola Alexandre Vaz Tavares
“Salve o lindo pendão da Esperança!
Salve o símbolo Augusto da
Paz!
…”
Aí sim, palavras bonitas
vivas:
perdão,
pendão,
…
A Vida pede licença
e passa …
Maria Ester
1 Comentário para "Poema de agora: Licença reverbera – Maria Ester"
Protesto…leve…de pisadas duras!
Belo!