Poema de agora: O MAPA – Joãozinho Gomes

 


O MAPA

Não se alumbra o meu olhar
ao sumiço de Ápacam; e sem
Ápacam e Anatnas semiapagada
para quê me serve o mapa?
As manchas não apontarão
meu reino, mas, minha ruína,
e é ruim na hora de ir… olhar ruir
à tempestade o meu império.
Quem o desbotou a águas impuras
do Íston, foste tu, Phostito!

Joãozinho Gomes – Foto: Ricardo Prado

Por isto destituo-te do título
de meu último tutor e te intimo
a meu ritmo estimular um
cálculo marítimo que me indique
Ápacam em um gráfico le-
gítimo. Estimo-te, Phostito, mas
foste tu que me levaste a isto…

Joãozinho Gomes

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