Ode à impermanência
Às coisas impermanentes!
Perfeitas em movimento
As coisas fluídas
Que vão e se transformam ao sabor do vento
Que logo também se desfarão…
Eu brindo o instante, que é o ontem que se transformou
No agora
Que não se demora
Aquela linha acima, desfez…passou
Eu brinco com o instante
Esse sopro de luar, esse verbo em movimento
Que faz a curva delicada do coração se entrelaçar
De tanta leveza, sinto mesmo que posso voar….
E vou.
Eu sinto… o instante
É só o que posso ser
Entre o que passou e o agora
Tudo que importa
É ser e fazer valer.
Jaci Rocha
1 Comentário para "Poema de agora: Ode à impermanência – Jaci Rocha"
Transformar-se. É lei. Muito bom. Valeu, Jáci.