Poema de agora: PARALELEPÍPEDOS DE NUVENS – Marven Junius Franklin

Imagem: Shimoney Aberg

PARALELEPÍPEDOS DE NUVENS

Parto e regresso
quando [um tanto] me convém
– porquanto o céu é o limite
para quem age [tal Ícaro – em arroubo]

[O céu]
e seus paralelepípedos
de nuvens – marasmo que faz vibrar
úvulas de silêncio

Ah, permaneço desamparado – cá!
Minha menina
achou de encalçar lepidópteros
em arrabaldes de fins de mundo

(eu fiquei [aqui]
abocanhando (in) verdades
e esperas)

Marven Junius Franklin

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