Poema de agora: PRIÈRE POUR LES OPPRIMÉS – Marven Junius Franklin

PRIÈRE POUR LES OPPRIMÉS

sobre o mármore [encardido] dos necrotérios públicos
se posta a indiferença [municiada]de brutal injustiça
e belicosos punhos de aço inox [degolando] experimentos hipócritas
de nossa [Pseudo] société fraternelle
em antemanhãs desenxabidas [que vislumbro] em lágrimas
segue naus fantasmas [a colher] os mortos
que angaria pelas sarjetas das cidades gris
devorando [aprovisionada de bulimia]
o bucho dos desarrimados
em tardes frígidas de domingo [ensejo em que meus olhos turvam]
o senhor dos miseráveis canta seu hino de guerra
[a pedir passagem para a eternidade]
levando almas petrificadas
que fraquejadas impetram clemência
[pelo culpa que legaram]
oh! pelas ruas das cidades mortas…
nem girassóis [nem devaneios de quixote]
apenas lamúrias a encharcar o parapeito
dos casebres [desalumiados]

Marven Junius Franklin

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