Púrpura
Hoje procurei a lua
olhando no fundo dos teus olhos…
Naquela foto antiga dependurada na parede da sala.
Depois encontrei o Sol dentro da saboneteira abandonada no guarda roupa, próxima a tarde de Domingo dependurada no terceiro cabide.
Umas musicas que nunca mais havia lembrado cantarolei dançando com meu próprio reflexo no espelho do quarto.
Desci as escadas
O cão imaginou que as minhas noites que eu trazia no bolso eram borboletas azuis.
Luiz Jorge Ferreira
*Osasco – 01.04.2021 – São Paulo (SP).
5 Comentários para "Poema de agora: Púrpura – Luiz Jorge Ferreira"
O poeta tira ouro de todos os garimpos poéticos. Fantástico.
Belo demais!
Belas imagens!
O surreal e maravilhoso Luiz Jorge. Turmalina roxa.
Obrigado…aos amigos que também sabem o que é a alegria de conversar com as palavras.