Queda livre
Caço um chão firme sob meus pés descalços
tento um levantar de voo com asas ancoradas a meus recentes destroços.
Fui isca na armadilha que armei destinada a meu lado infiel
perdi a coroa do reino no balançar de ‘nãos’ repetidos da cabeça escondida em claros véus.
Segui caminhos opostos daquele que tracei
vendi meu ser sanguinário a meninos lunáticos que pari e depois matei.
Vinguei tudo que perdi, amanhã serei rascunho feito com cinzas do meu eu tição.
Ronilson Medeiros
1 Comentário para "Poema de agora: Queda livre – Ronilson Medeiros"
Muito bem pensado,um pensamento vazio as vezes pode ser preenchidos com poemas,como este !!!👏👏👏👏