Poema de agora: SER ESTRATOSFÉRICO – Marven J Franklin

Aproveito o poema do Marven para homenagear nossa mãe, Maria Lúcia, o nosso “Ser estratosférico”.

SER ESTRATOSFÉRICO

[Mãe]
Ser estratosférico,
querubim a nos resguardar
da ilusão do mundo
(nos defende da crueldade & do desamor
– nos previne dos intentos perniciosos
& das maldades que rastejam ao nosso redor).
[Mãe]
Sua mão dócil é arma potente
que nos protege do mau agouro
– cinismos & hipocrisias
que cerram invariavelmente fileiras
em torno de nós.
[Mãe]
Flor que nunca emurchece
– etérea, confeccionadas
com sofisticadas estruturas
de amabilidade
(lírica – terna & divina).
[Mãe]
estrela cadente
que nos defende em momentos cruciais
– brindando-nos contra os dragões
& gigantes imaginários.


[Ah! Mães]
Não deveriam fenecer jamais
– no máximo, modificarem-se
na mágica do impossível
(revolvendo-se em belos girassóis
a nos clarear pela vida toda
– pujantes lanternas de benignidade).
Ó! Supremo, as mães deveriam ser eternas!

Marven J Franklin

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