Poema de agora: SONATA CLARO DE LUNA – Marven Junius Franklin

SONATA CLARO DE LUNA

I
meus mortos
caminham comigo
até ouço o sapatear morno
de seus passos lerdos
(vem e vão
como versos vãos
ditos aos quatro ventos)


II
meus mortos ouvem
“Sonata Claro de Luna”
na antessala do velho casarão
(depois brincam de dormir
sob os pesados móveis de mogno
de minha avó)

Marven Junius Franklin

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